Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Ter de volta todo ouro que entreguei Em A quem conseguiu me convencer que era prova de amizade Am Se alguém levasse embora até o que eu não tinha Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G F Esquecer que acreditei que era por brincadeira Em Que se cortava sempre um pano-de-chão Am De linho nobre e pura seda. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G F Explicar o que ninguém consegue entender: Em Am Que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Provar que quem tem mais do que precisa ter Em Quase sempre se convence que não tem o bastante Am E fala demais por não ter nada a dizer Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G F Que o mais simples fosse visto como o mais importante, Em Mas nos deram espelhos Am E vimos um mundo doente. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G F Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três Em E esse mesmo Deus foi morto por vocês Am É só maldade então, deixar um Deus tão triste Refrão: F Eu quis o perigo e até sangrei sozinho C Entenda, assim pude trazer você de volta pra mim, F Quando descobri que é sempre só você C Que me entende do início ao fim F E é só você que tem a cura para o meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto C F De tudo que eu ainda não vi...
Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Acreditar por um instante em tudo que existe Em E acreditar que o mundo é perfeito Am E que todas as pessoas são felizes Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Fazer com que o mundo saiba que seu nome Em Está em tudo e mesmo assim Am Ninguém lhe diz ao menos obrigado. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Em Como a mais bela tribo, dos mais belos índios, Am Não ser atacado por ser inocente. Refrão F Nos deram espelhos e vimos um mundo doente C Tentei chorar e não consegui.
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Índios - Legião Urbana